Aceitar o pedido de impeachment não foi
suficiente. Horas depois de acolher o documento que pode levar à deposição da
presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) deu sequência a mais uma iniciativa com potencial de constranger o
governo: prorrogou o funcionamento das CPIs dos Fundos de Pensão e do BNDES,
que colocam a gestão petista em investigação por fraudes em estatais.
As duas comissões de inquérito teriam o prazo
encerrado no fim deste mês e seus comandantes tentavam convencer Cunha a
prolongar os trabalhos. O peemedebista, no entanto, vinha fazendo suspense
sobre a decisão. Para membros desses colegiados, Cunha poderia barrar as CPIs e
fazer um aceno ao Planalto para tentar ser poupado no Conselho de Ética da
Câmara.
Nesta quarta-feira, porém, o peemedebista desistiu de qualquer acordo com o governo ao ser abandonado pelo PT na comissão que julga seu processo de cassação. A CPI dos Fundos de Pensão será prorrogada por mais dois meses. A do BNDES, por quinze dias. Membros desse colegiado tentam negociar um adiamento por mais um mês. (Veja Online/Foto: Reuters)
Nesta quarta-feira, porém, o peemedebista desistiu de qualquer acordo com o governo ao ser abandonado pelo PT na comissão que julga seu processo de cassação. A CPI dos Fundos de Pensão será prorrogada por mais dois meses. A do BNDES, por quinze dias. Membros desse colegiado tentam negociar um adiamento por mais um mês. (Veja Online/Foto: Reuters)
