O anúncio do presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o acolhimento do pedido de impeachment
contra a presidente Dilma Rousseff deixou a bancada petista na Casa perplexa
nesta quarta-feira. Até o último minuto, o governo tentou negociar com o
peemedebista.
Emissário do ministro da Casa Civil Jacques Wagner, o deputado
José Mentor (PT-SP, foto) esteve ao longo da tarde no gabinete de Cunha para tentar
reverter a decisão. De acordo com fontes ouvidas pelo site de Veja, o governo
ofereceu a Cunha os votos dos três petistas no Conselho de Ética e mais: uma
declaração pública em apoio a ele.
Aliado de Cunha, o deputado André Moura (PSC-CE)
foi chamado ao Planalto para ouvir a proposta de Wagner.
Cunha, porém, avaliou que o 'abraço' que deu no PT não tinha lógica. E não confiou que o partido fosse cumprir o acordo, já que nessa mesma tarde a bancada petista afirmou que votaria contra Cunha no Conselho de Ética. Aliados do peemedebista afirmam que o presidente da Câmara se queixou de que o "governo não entrega o que promete". (Com agências e Veja Online/Foto: Divulgação)
Cunha, porém, avaliou que o 'abraço' que deu no PT não tinha lógica. E não confiou que o partido fosse cumprir o acordo, já que nessa mesma tarde a bancada petista afirmou que votaria contra Cunha no Conselho de Ética. Aliados do peemedebista afirmam que o presidente da Câmara se queixou de que o "governo não entrega o que promete". (Com agências e Veja Online/Foto: Divulgação)
