terça-feira, 13 de junho de 2023

Com a "ajudinha" de Lula: Após quebrar seu país, argentino tenta tomar dinheiro do Brasil

Com chegada prevista para o dia 26 deste mês, o presidente argentino Alberto Fernández vai visitar o Brasil pela quarta vez desde que o presidente Lula (PT) foi eleito.

Com economia destruída e inflação de 100%, Fernández pretende o aval do Brasil para obter um empréstimo bilionário, que dificilmente pagará, junto ao banco do Brics. Oficialmente, ele vem discutir entrada da Argentina no “banco do Brics”.

Lula negocia um financiamento para empresários brasileiros que exportam para a Argentina, apara ajudar o país. Devido às baixas reservas em dólares do país vizinho, os exportadores têm dificuldades para receber pagamentos. Com o financiamento, o governo brasileiro pagaria aos exportadores e a Argentina pagaria ao Brasil posteriormente. O petista afirmou que o NBD poderia fornecer garantias ao Brasil para esse financiamento, mas isso dependeria de mudanças nas regras do banco.

Essa jogada do presidente Lula já foi muito criticada por outros políticos. O tema já foi tratado pelos presidentes no Palácio da Alvorada em uma visita do argentino no mês passado, quando Lula prometeu ajudar os hermanos.

O NBD é presidido pela ex-presidente Dilma Rousseff e é sediado em Xangai na China.

O que é Brics?

Criado em 2001 pelo economista Jim O’Neill do grupo financeiro Goldman Sachs para descrever economias de rápido crescimento que dominariam coletivamente a economia global até 2050, o BRICS é um termo utilizado para designar o grupo de países de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Os principais objetivos do grupo são aprofundar, ampliar e intensificar a cooperação dentro do grupo e entre os países individuais para um desenvolvimento mais sustentável, equitativo e mutuamente benéfico. (Diário do Poder)

Programa "bichado"


O programa do governo federal que prevê redução no preço cobrado pelos veículos novos deve acabar bem antes do previsto. Inicialmente, o governo Lula (foto) falava em duração de quatro meses, mas o incentivo deve terminar logo no primeiro mês.

Em declaração ao “Conversa com o Presidente”, transmitido pelas redes sociais, o petista confirmou o fim precoce do programa.

“Reduzimos um pouco o preço do carro. Você viu, eu estava vendo uma notícia hoje que, já vai durar um mês e vai acabar o programa”.

Antes mesmo do presidente falar sobre o prazo, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) antecipou que a condição não teria a duração esperada pelo governo, terminando com pouco mais de um mês. (Diário do Poder)

Toffoli ressuscita ação contra Bolsonaro sobre fato de há 20 anos


O ministro Dias Toffoli (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio de uma ação penal em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é réu por injúria contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS) para a Justiça Federal do Distrito Federal.

Toffoli atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República e declarou que a Corte da qual faz parte não tem mais competência para julgar o caso.

“Reconheço a incompetência deste Supremo Tribunal para processar o feito e acolho a manifestação do Ministério Público Federal, determinado a remessa dos autos ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, para a distribuição a uma das Varas Criminais da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília (DF), com a adoção das providências pertinentes”, escreveu.

O magistrado destacou ainda que como o mandato presidencial de Bolsonaro acabou em 31 de dezembro de 2022, a sua “imunidade formal temporária” também prescreveu.

Em junho de 2016, o ex-chefe do Executivo tornou-se réu devido a ofensas proferidas à deputada petista. No entanto, o caso aconteceu em 2014.

A ação penal havia sido suspensa em 2019, quando Bolsonaro assumiu a Presidência e teve direito ao foro privilegiado.

Na decisão, o ministro Dias Toffoli afirmou que o caso está pendente de novas diligências: “Na espécie, ainda pendem de realização o interrogatório do querelado, o eventual requerimento de diligências e a publicação do despacho de intimação das partes para oferecer alegações finais, como apontou a Procuradoria-Geral da República”.

Entenda o caso

Em 2014, ainda enquanto deputado federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou na Câmara dos Deputados que a deputada petista Maria do Rosário “não merecia ser estuprada”.

A declaração foi justificada porque, segundo Bolsonaro, a congressista era “muito feia” e “não faz” seu “tipo”.

Já em 2015, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou o ex-presidente a pagar R$ 10 mil em indenização por danos morais. A defesa de Bolsonaro recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a decisão. Posteriormente, recorreu ao STF, que também manteve a decisão.

Por determinação judicial, em 2019, Bolsonaro publicou, em seu perfil no Twitter, uma mensagem pedindo desculpas à Maria do Rosário.

“Em razão de terminação judicial, venho pedir publicamente desculpas pelas minhas falas passadas dirigidas à Deputada Federal Maria do Rosário Nunes. Naquele episódio, no calor do momento, em embate ideológico entre parlamentares, especificamente no que se refere à política de direitos humanos, relembrei fato ocorrido em 2003, em que, após ser injustamente ofendido pela congressista em questão, que me insultava, chamando-me de estuprador, retruquei afirmando que ela ‘não merecia ser estuprada”, escreveu à época. (Diário do Poder)

Governo Lula enche o Sebrae de petistas

Para surpresa de zero pessoas, o governo Lula conseguiu o feito de entupir o Sebrae de petistas. O novo presidente do Sebrae, Décio Lima, nomeou aliados políticos para cargos estratégicos na empresa, informa a Folha de S. Paulo.

Na lista estão o ex-vereador João Monlevade, o integrante do time de comunicação do Instituto Lula Antônio Alonso Jr e o ex-deputado e ex-prefeito de Joinville Carlito Merss.

“A entidade tem orçamento de mais de R$ 5 bilhões para este ano e se dedica a um trabalho que na teoria é técnico, de apoio a micro e pequenas empresas, grandes geradoras de empregos. A assessoria do Sebrae afirmou que o presidente Décio Lima convidou profissionais ‘de mercado, no exercício de suas atribuições’”, afirma o jornal.

Indicação política virou critério técnico agora. O governo Lula, de fato, é mega negacionista. (O Antagonista)

Rosângela Moro contrata assessoras de Deltan após cassação

A deputada Rosangela Moro (União Brasil-SP) contratou duas assessoras que trabalharam com Deltan Dallagnol (Podemos-PR). A decisão ocorreu após a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmar a cassação do parlamentar, na última terça (6).

Com isso, Francisca Rodrigues de Oliveira Gomez e Ludmila Vanderley Boaventura Ramos passaram a trabalhar no gabinete de Rosangela, que é esposa do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Elas foram nomeadas como secretárias parlamentares, com salários de R$ 3,4 mil e R$ 5,1 mil, respectivamente. (O Antagonista)

Chafurdando na lama: Até na Bahia Lula é rejeitado

Atores que votaram em Lula agora o "demonizam"

Para Ciro, corrupção é a mesma no "Lula 3"

 

Piada pronta: Para Lula, Maduro é "santo"

 

quarta-feira, 7 de junho de 2023

Evento que contou com lideranças nacionais do Podemos pediu a volta de Deltan à Câmara


O deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos; na foto com Renata Abreu), continua acumulando apoios à sua volta à Câmara, de onde foi retirado num processo relâmpago sem nenhum embasamento jurídico pelo STF. 

Depois da Marcha para Jesus, realizada há cerca de duas semanas pelas ruas de Curitiba e onde Deltan foi convidado especial do evento, desfilando em carro aberto pelas ruas de Curitiba, no último domingo (4) ele recebeu o apoio de milhares de pessoas num evento realizado na Boca Maldita, em Curitiba e que contou com lideranças principalmente do Podemos de várias partes do País.

Aos gritos de "volta Deltan", milhares de partidários se postaram em frente ao carro de som estacionado na Boca Maldita, palco de grandes manifestações de cunho democrático ao longo dos últimos anos, entre elas, a das Diretas Já, que em 1984 pediu o fim da ditadura no país.

Além da militância que apoiou o ato pró-Deltan no domingo, estiveram no palanque lideranças do  Podemos de vários estados do país, como a presidente nacional da legenda, Renata Abreu e o senador Eduardo Girão, fervorosos críticos da politização do STF.

A exemplo de Deltan, tanto Renata como Girão pediram a imediata recondução de Deltan à Câmara Federal. Renata foi dura nas críticas ao posicionamento do STF em relação à cassação do ex-deputado. Ela disse que o que se vê no país é a "implementação de um posicionamento absolutamente ditatorial de principalmente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que tem perseguido de forma frenética políticos que fazem oposição ao Supremo e ao governo federal".

"Precisamos ir às ruas para frear o STF, que interfere de forma ilegal em questões de outros poderes, levando o país a uma ditadura imposta pela toga. Girão, por sua vez, atacou o que chamou de "perseguição desenfreada do STF" a personalidades que sempre lutaram para estancar a corrupção no país. "O que se vê é a inversão de valores, onde bandidos se tornaram mocinhos e mocinhos têm sido perseguidos como criminosos.

No evento de domingo, os seguidores de Deltan também vaiaram o posicionamento do senador pelo Podemos Oriovisto Guimarães, que, ao usar o microfone, tentou defender a postura do STF nos julgamentos ilegais que aquela corte vem fazendo envolvendo políticos do seu próprio partido. Dono da rede Positivo, Oriovisto foi vaiado no evento e teve de deixar o palanque diante de sua postura considerada imprópria para aquela solenidade.

Deltan fala em não desistir

Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pediu a apoiadores neste domingo (4), em Curitiba, que "não desistam" e disse que vai "lutar até o fim" após a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que cassou seu mandato.

Deltan, ex-coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato do Paraná participou do ato no domingo com um discurso otimista.

"Encontrei pessoas durante a Lava Jato que me pediam para não desistir. Agora eu vou pedir para vocês, não desistam. Grandes manifestações começaram com manifestações menores", disse Deltan. "Preciso ser franco. Sozinho eu não vou conseguir. Preciso de vocês para fazer a transformação", afirmou.

Deltan recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a cassação do seu mandato na quinta-feira (1). Mas ele diz ainda acreditar que a Mesa Diretora da Câmara Federal possa não chancelar a decisão de 16 de maio do TSE.

O ato com Deltan ocupou a primeira quadra do calçadão da rua 15 de Novembro. Organizadores chegaram a anunciar um público (foto) de 10 mil manifestantes.

Neste domingo, no caminhão de som, um grande cartaz trazia a foto, os endereços das redes sociais e os telefones dos gabinetes dos deputados federais da Mesa Diretora da Câmara.

Em seu discurso, Deltan resgatou a atuação na Lava Jato e criticou Lula. Disse que não desejava morar num país onde "o presidente indica amigo para o STF e estende tapete vermelho para ditador". O público também gritou "fora, Zanin" e "fora, Pacheco" ao longo do ato.

Deltan recebeu apoios de políticos locais e também de parlamentares de outros estados. No caminhão de som, ao lado dele, estavam o senador Eduardo Girão (Novo-CE), a presidente do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), o deputado federal Abilio Brunini (PL-MT) e o deputado federal Gilson Marques (Novo-SC).

"Não vou desistir do nosso país. Se cassarem uma cabeça, virão outras três no Paraná, três em outros estados. Vamos encher o Congresso Nacional. Para que, dentro da democracia, a gente faça a transformação do que a gente sonha", disse ele.

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Novo lança abaixo-assinado por CPI do abuso de autoridade do STF e TSE

O partido Novo lançou um abaixo-assinado em defesa da abertura da CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE.  A moção já tem mais de 300 mil signatários.

“Cassação de Deltan Dallagnol, censura, inquéritos ilegais. Chega! Não é possível continuar desse jeito. Peço seu apoio para assinar o abaixo-assinado e divulgá-lo. Também gostaria de pedir aos parlamentares que assinem o requerimento da nossa CPI do abuso de autoridade do STF e do TSE”, afirmou o deputado Marcel van Hattem, que encabeçou a iniciativa e gravou um vídeo.

Segundo o Novo, a CPI servirá para que excessos sejam investigados e para que o equilíbrio de Poderes possa ser restabelecido.

“Cada vez mais brasileiros enxergam o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral como fontes de ilegalidades, inquéritos abusivos e intimidatórios, favorecimento de alguns e perseguição de outros e de decisões motivadas por ressentimentos pessoais e desejos de vingança. Os brasileiros que apoiam este abaixo-assinado desejam a instauração da CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE, para que estes excessos sejam investigados e para que o equilíbrio de poderes da democracia brasileira possa ser restabelecido”, afirma o partido, em mensagem na página do abaixo-assinado. (O Antagonista)

Urgente: Novo vai à Justiça contra indicação de Zanin ao STF


O deputado estadual Felipe Camozzato (Novo-RS) ingressou com uma ação na Justiça Federal de Porto Alegre contra a indicação de Cristiano Zanin (foto) para uma vaga no STF.

Para o parlamentar, o advogado de Lula na Lava Jato não cumpre o requisito de “notável saber jurídico”, previsto na Constituição.

“Zanin só ficou conhecido por ter defendido o atual presidente nos processos da Lava Jato. Ele não tem mestrado, não tem doutorado. Não tem uma carreira pública. Os livros que escreveu tratam da Lava Jato e da defesa de Lula. Além de violar a Constituição, a escolha é péssima para o STF, que precisa recuperar a sua legitimidade e se afastar do mundo político”, disse o deputado estadual.

Camozzato também afirmou que Zanin é representante de diversos réus ou empresas envolvidas na Lava Jato, o que poderia configurar conflito de interesse e pressionar a Corte politicamente.

A indicação foi publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (1º). Agora, caberá ao presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), agendar a sabatina de Zanin ao cargo.

Para virar o próximo ministro do STF, Zanin deverá obter maioria simples no plenário do Senado. (O Antagonista)

Mas cadê o povo nas ruas?

 

Cadeia para o "molusco"

 

Nossos verdadeiros heróis

 

quinta-feira, 1 de junho de 2023

E agora, molusco?

Comissão da Câmara aprova moção de repúdio à visita do ditador Maduro

A Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados aprovou, no final da manhã desta quarta-feira (31), por 21 votos favoráveis, 11 e contrários e duas abstenções, uma moção de repúdio à recepção promovida pelo governo Lula (PT) ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

Deputados como Glauber Braga (Psol-RJ) e Fausto Pinato (PP-SP) defenderam a ditadura, sob a justificativa da defesa das “relações diplomáticas” entre países da América do Sul.

Já parlamentares da oposição, como Marcel van Hattem (Novo-ES), autor da moção de repúdio, Marco Feliciano (Rep-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticaram a recepção com “pompa” feita pelo governo brasileiro ao ditador venezuelano.

Segundo van Hattem, “a vinda do ditador Nicolás Maduro ao Brasil sinaliza grave mensagem do nosso país no cenário político internacional. No mínimo, omissão e complacência do atual Governo brasileiro com o regime ditatorial, corrupto e opressor que por ele é mantido na Venezuela. Não é demais lembrar os incontáveis desrespeitos aos direitos humanos e a destruição do Estado de Direito na Venezuela”, explicou o deputado.

De acordo com a organização da sociedade civil venezuelana Foro Penal, a Venezuela mantém 285 prisioneiros políticos, muitos deles em centros de detenção provisórios dos serviços de inteligência, que negam acesso às suas dependências até mesmo a membros da ONU.

“Esta Moção tem por objetivo sinalizar a plena discordância à comunidade internacional com a vinda de Maduro ao Brasil. O Parlamento brasileiro também possui a responsabilidade de primar pela diplomacia internacional e fazer jus à manutenção do Estado de Direito em nosso país, como reza nossa Constituição”, enfatizou van Hattem.

Presidente da CREDN, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP) enumerou os crimes pelos quais Maduro enfrenta processo junto ao Conselho de Direitos Humanos da ONU e ao Tribunal Penal Internacional (TPI). “O Maduro responde por assassinatos, torturas, agressões, violência sexual e desaparecimentos, no âmbito da ONU. No TPI, são robustas as acusações de resposta violenta aos protestos da oposição, torturas, espancamentos, sufocamentos, afogamentos, choques elétricos e estupros dos presos, além de centenas de prisões sem qualquer fundamentação legal”, explicou.

Aécio Neves (PSDB-MG) lamentou o ocorrido e destacou que “o Brasil se apequenou e se apequenou pela voz do seu presidente da República. E o que, talvez, seja o mais grave, que as novas gerações de brasileiros passem a relativizar países autoritários, ditaduras sangrentas”, assinalou.

Vários deputados relataram o drama de centenas de venezuelanos, hoje abrigados em Boa Vista e Pacaraima (RR) e que fugiram da fome, da pobreza e das perseguições políticas. Para os parlamentares governistas, o Brasil não pode abrir mão de manter relações diplomáticas com a Venezuela, país com o qual dividimos uma fronteira de 2,2 mil quilômetros.

Moção de Repúdio

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados repudia visita oficial ao Brasil do Presidente e ditador da Venezuela, Sr. Nicolás Maduro em 29 de maio de 2023. Esta Comissão repudia o tratamento omisso, inadequado e lamentável que o Governo Brasileiro está concedendo ao ditador venezuelano e manifesta que o Brasil condena, severamente, as violações à democracia, aos direitos humanos e às liberdades individuais em curso na Venezuela. (Diário do Poder)

Câmara de Lira impõe a Lula mudanças na MP dos ministérios por 337 a 125 votos

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (31), a Medida Provisória 1154/23, a MP dos Ministérios, que reorganiza os órgãos e cargos públicos do novo governo Lula. A MP perderia validade à 00h.

A MP se transformou em projeto de lei de conversão do deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), relator na comissão mista que analisou a MP, que prevê mudanças nas atribuições de alguns ministérios, segundo a Câmara. Responsabilidades do Ministério do Meio Ambiente foram transferidas para outras pastas, apesar de protestos da ministra Marina Silva.

As duas principais alterações aprovadas no projeto de conversão retiram de Marina o controle da Política Nacional de Recursos Hídricos e altera a gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) federal.

Ainda pendente de votação de destaques, que podem alterar o texto, a Câmara decidiu o seguinte:

O Ministério da Justiça volta a comandar a demarcação de terras indígenas, que no início do governo Lula havia sido transferida para o Ministério dos Povos Indígenas.

O ministério de Sonia Guajajara, no entanto, continuará participando do processo. Mais cedo, em audiência na Câmara, ela disse que confiava no ministro Flávio Dino para dar sequência ao processo de homologação das terras.

O Ministério do Meio Ambiente perde o controle do CAR (Cadastro Ambiental Rural), ambicionado por Marina Silva e as ONGs que influenciam suas decisões, e ficará a cargo do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.

A ministra Marina Silva (Rede) perdeu para o Ministério das Cidades, Jader Filho (MDB-PA), os sistemas de saneamento básico, resíduos sólidos e recursos hídricos. (Diário do Poder)

Visita de ditador amigo de Lula era ‘segredo’ para disfarçar saia justa internacional


A visita oficial do ditador venezuelano Nicolás Maduro foi mantida em segredo pelo governo Lula até as 6h58 da manhã desta segunda-feira (29), quando o Ministério das Relações Exteriores a informou por meio de nota à imprensa. Exatamente no dia do encontro de presidentes de países sul-americanos que têm em comum o respeito à democracia. Bem ao contrário de Maduro, que persegue e prende adversários e jornalistas, além de ser acusado de corrupção, narcotráfico, fraudar “eleições” etc.

Repudiado por meia centena de países democráticos, Maduro tem estranha afinidade com Lula, que parece se envergonhar disso.

Na campanha de 2022, Lula mandou proibir os adversários de citarem sua tietagem a Maduro e a outro tirano, o nicaraguense Daniel Ortega.

A visita de Maduro a Brasília, com direito a bajulação, é outra bola fora de Lula, ofendendo nações amigas que valorizam a democracia.

A imprensa brasileira recebeu o ditador com naturalidade espantosa para o chefe de um regime acusado de censurar, prender e torturar jornalistas. (Diário do Poder)

VÍDEO: E agora, "Globo Lixo"?

 

VÍDEO: A agressão criminosa de seguranças de Maduro a jornalistas; e o canalha do Lula se cala!

Câmara ignora Lula e recria Funasa


A Câmara dos Deputados (foto) aprovou, na madrugada desta quinta-feira, 1º, a recriação da Fundação Nacional da Saúde (Funasa).

O órgão havia sido extinto por uma medida provisória (MP) do governo, mas os deputados decidiram aprovar um destaque a outra MP, da reestruturação ministerial, para que a Funasa não seja extinta. Na Câmara, o governo cedeu e liberou a base para votar como desejasse em relação à Funasa.

Ao extinguir a Funasa, Lula distribuiu as funções entre os ministérios das Cidades e da Saúde. Agora a medida ainda precisa ser confirmada pelo Senado. Caso os senadores confirmem a votação da Câmara, a Funasa volta a existir e fica vinculada apenas ao Ministério da Saúde.

A Funasa tem 26 superintendências pelo Brasil e era dona de um orçamento de R$ 2,9 bilhões. A missão é levar saneamento básico e água de qualidade aos brasileiros.

O órgão é conhecido pelo loteamento político. Até o fim do ano passado era dominado pelo PSD. Além da sigla, alas de partidos como PP e União Brasil também tinham interesse em retomar a estrutura.

Danilo Forte (União-CE), presidente da Funasa, entre 2007 e 2010, foi principal articulador para a recriação do órgão e defendeu a pauta ainda durante a MP, informou o jornal Estado de S. Paulo. Ele argumentava que a fundação tem a melhor competência para trazer saneamento e acompanhamento sanitário aos municípios mais remotos do país.

Para ele, a recriação da Funasa é “uma vitória para os brasileiros”. “Sei do benefício deste órgão para o atendimento à população em um país continental e repleto de desigualdades regionais, como é o Brasil”, afirmou, em nota. Ele fez a sugestão para o destaque. (Revista Oeste)

Divulgados mais gastos luxuosos de Lula e Janja na coroação do rei Charles III

Além do aluguel de 57 quartos no hotel de luxo JW Marriot Grosvenor House, em Londres, no valor de R$ 1,3 milhão. o presidente Lula e a primeira-dama Janja tiveram outras despesas altas para comparecer à coroação do rei Charles, no início deste mês.

Segundo dados obtidos pela revista Oeste, por meio da Lei de Acesso à Informação, Lula e Janja alugaram veículos por US$ 250,9 mil (R$ 1,2 milhão). Além disso, gastaram cerca de US$ 30 mil (R$ 150 mil) com “salas de apoio”. O governo não diz de quantos carros precisou ou para o que seriam os espaços utilizados.

O casal também precisou de aproximadamente US$ 10 mil (R$ 50 mil) com intérpretes, além de quase mil dólares (R$ 5,6 mil) com “material de escritório”. Também não se sabe a descrição desses materiais. Lula e Janja precisaram ainda de US$ 4 mil (R$ 20 mil) para “equipamentos para sala de imprensa”.

Viagens de Lula e Janja

Há pouco mais de uma semana, o casal presidencial voltou do Japão. Por ora, as despesas ainda são desconhecidas.

Em outra viagem, desta vez à China e aos Emirados Árabes Unidos, o governo brasileiro gastou R$ 6,6 milhões. A equipe de Lula esteve nos dois países, de 12 a 15 de abril.

Só de hospedagem, a comitiva brasileira torrou R$ 3,2 milhões. Para transportar os convidados de Lula, foram gastos R$ 1,3 milhão com o aluguel de carros. Para contratar os intérpretes, o governo federal pagou cerca de R$ 500 mil. Os gastos da viagem foram obtidos via Lei de Acesso à Informação. Os valores não incluem o translado aéreo, e os voos foram bancados pela Força Aérea Brasileira.

As despesas foram maiores na China, onde houve desembolso de R$ 5,4 milhões. No último dia de compromissos no país de Xi Jinping, o governo promoveu um coquetel na Embaixada do Brasil, que custou R$ 130 mil. Nos Emirados Árabes, os gastos totais foram de R$ 1,2 milhão.

Os gastos não se referem somente ao presidente. Incluem também as 73 pessoas, ao menos, que o acompanharam na viagem. A média de custo para cada acompanhante de Lula foi de R$ 90 mil.

Nomes que integraram a comitiva incluem o ministro Fernando Haddad, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e um dos líderes do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile. Sindicalistas também acompanharam a comitiva.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os números se referem ao que foi apurado até 5 de maio. (Revista Oeste)

Um canalha chamado Lula

Bolsonaro está sendo investigado por supostamente tentar usar a Polícia Federal em seu favor, quando dirigiu o País. 

Lula, "massacrado" no Congresso em seus projetos lunáticos, agora usa o mesmo veneno destilado contra Bolsonaro para perseguir Arthur Lira. 

Mas cadê o povo nas ruas?

Por que Lula foi eleito?


Lula (foto) foi eleito para evitar um segundo mandato de Jair Bolsonaro, constata o Estadão em editorial. É esse fato que as recentes derrotas do governo no Congresso Nacional martelam no Palácio do Planalto.

“A surra que o governo de Lula da Silva vem tomando no Congresso, dia sim e outro também, é o corolário mais evidente da recalcitrância do presidente em querer governar o País como se tivesse contado com uma folgada margem de votos para impor uma agenda que não é, definitivamente, a agenda da ampla maioria dos cidadãos brasileiros”, diz o texto.

O jornal menciona a aprovação do PL do marco temporal pela Câmara e as mudanças na MP dos Ministérios, aprovada com emoção na noite de ontem, e na proposta do novo arcabouço fiscal para dizer que “o problema central do governo, ao que tudo indica, é que o presidente escolheu deliberadamente alhear-se da realidade irrefutável de que foi eleito para impedir a continuidade de Jair Bolsonaro na Presidência, e não para implementar a raivosa e inconsequente agenda petista”.

“Lula age como se tivesse vencido a eleição somente com votos de petistas e que, uma vez na Presidência, todas as forças políticas convergiriam naturalmente para o demiurgo – que ademais se considera injustiçado e que vê neste novo mandato uma espécie de indenização que o País lhe devia pelos 500 e tantos dias na cadeia. Trata-se de um equívoco de múltiplas dimensões, que pode comprometer todo o exercício de seu terceiro mandato presidencial”, alerta o Estadão, que destaca que a maioria do país se inclina para a direita conservadora e sugere a Lula se espelhar no exemplo do chileno Gabriel Boric, que direcionou seu governo para posições de centro após a esquerda do Chile falhar em tentar reescrever a Constituição do país. (O Antagonista)

Esquema criminoso

 Do leitor Antonio Garcia, no Twitter:

"Alô TSE! Destruíram as provas do pagamento de propinas da Odebrecht, agora a "amante" cresceu e quer cassar o deputado sem autorização da Câmara. Essa esquerda é folclórica".

Após derrotas do Planalto, PF faz operação que mira Arthur Lira


A Operação Hefesto, deflagrada hoje pela PF contra um suposto esquema de lavagem de dinheiro e fraude em licitações em Alagoas, mira o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL; foto). A ofensiva ocorre após as recentes derrotas do governo Lula no Congresso e o atrito envolvendo a MP dos Ministérios.

As irregularidades teriam ocorrido entre 2019 e 2022, durante a realização de processos licitatórios, adesões a Atas de Registro de Preços e celebrações contratuais relacionadas ao fornecimento de equipamentos de robótica para 43 municípios alagoanos, cujos recursos aplicados ou previstos seriam de natureza federal, oriundos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE, que era comandado pelo Centrão.

Sob influência do presidente da Câmara, o estado está entre os que mais receberam verbas de emendas parlamentares do FNDE nos últimos anos. Segundo um levantamento com base em dados no sistema Siga Brasil — do Senado Federal —, realizado pelo UOL, foram empenhados, entre janeiro de 2021 e abril de 2022, mais de R$ 40 milhões do FNDE ao estado de Alagoas, em prefeituras, empresas e fundações, por exemplo.

O fundo foi presidido por Marcelo Lopes da Ponte, ex-chefe de gabinete do ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), colega de partido de Lira. (O Antagonista)

sábado, 27 de maio de 2023

PL denuncia ataques de deputada do PSOL no Conselho de Ética


O Partido Liberal (PL) apresentou representação ao Conselho de Ética da Câmara do Deputados contra a deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ), por ataques feitos nesta quinta-feira (25) contra o deputado Ricardo Salles (PL-SP), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI; foto) que investiga o MST.

Para o partido, Talíria Petrone ofendeu o relator da CPI do MST, deputado Ricardo Salles: “evidencia grosseria, truculência e desrespeito”, diz a denúncia.

Segundo o documento, a deputada do Psol quebrou o decoro parlamentar após ataques e ofensas a Salles durante a sessão da CPI. Petrone teria ferido cinco artigos da Constituição e do Código de Ética da Câmara, diz o PL. (Veja abaixo a íntegra do documento). A representação destaca uma fala da deputada:

“Tratar de fatos, e o fato é que o Relator desta Comissão é acusado de fraudar mapas, tem relação com o garimpo ilegal, na época em que era Ministro do Meio Ambiente, foi reportado sobre madeira ilegal, ele nem ligou porque não defende o meio ambiente, então contra fatos não há argumentos. É acusado, e este parlamento vai … que o senhor é acusado … E olha que eu nem chamei de bandido, nem de marginal…”

O pedido para abertura de processo contra a deputada psolista afirma que a “conduta da parlamentar passa longe do esperado de um agente legislativo. Evidencia grosseria, truculência e desrespeito contra o Relator, causando transtornos e até mesmo a interrupção da reunião da Comissão”. A CPI tem sido fonte de dores de cabeça para o governo Lula.

Caso o pedido assinado pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, seja julgado procedente, o processo pode culminar na perda de mandato da deputada Talíria Petrone. (Diário do Poder)

Em Portugal e Espanha, Lula torrou R$ 1,1 milhão com diárias em hotéis


Em abril, o governo brasileiro gastou US$ 229.820,79 cerca de R$ 1,1 milhão apenas em estadias com a viagem feita pelo presidente Lula (PT) a Portugal e Espanha. De acordo com informações publicadas pela revista Veja.

No início do mês, o petista gastou mais de R$ 6,6 milhões para levar uma comitiva gigantesca à China e Emirados Árabes, como foi publicado na coluna Cláudio Humberto (CH), do Diário do Poder, nesta sexta-feira (26).

O presidente e a primeira-dama Janja (foto), que ganhou apelido de ‘Esbanja” por internautas, gastaram também no luxuoso hotel JW Marriot Hotel, em Londres, a bagatela de R$ 1,33 milhão. Uma diária no hotel JW chega ao valor de R$ 95 mil.

Já na viagem do petista para a Argentina e Uruguai, os gastos superaram os R$ 2 milhões. (Diário do Poder)

Ex-sócios de novo ministro nomeado por Lula no TSE doaram para Boulos


A campanha para deputado de Guilherme Boulos (Psol-SP) recebeu generosas doações ao menos de dois ex-sócios de André Ramos Tavares (foto), nomeado pelo presidente Lula (PT) como ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Fernando Marcelo Mendes e Walfrido Jorge Warde Junior injetaram dinheiro na campanha do ex-sem-terra. Além de Boulos, a campanha do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), hoje ministro de Desenvolvimento Agrário do governo Lula, também foi agraciada.

Fernando Mendes fez para Boulos um pix no valor de R$ 38,9 mil. Ocupa a sexta posição entre os maiores doadores individuais do político.

Warde Junior abriu a carteira e doou mais R$ 200 mil para o líder do MTST, virando o maior doador individual da campanha de Boulos.

Além dos R$ 200 mil para o deputado que ganhou fama invadindo propriedades, Warde Junior deu R$ 50 mil à campanha de Paulo Teixeira.

Os dois foram sócios de André Tavares no Observatório de Justiça, empresa aberta em 2018, mas encerrada em janeiro deste ano. (Diário do Poder)

Alckmin e Haddad batem cabeça


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin - foto -, ainda não se entenderam sobre o pacote de benefícios para baratear o carro popular.

Lançado de improviso na quinta-feira 25, o programa ainda é alvo de discussões dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não bateu o martelo sobre como irá pagar a conta.

A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) exige compensação com aumento de receita em outra área em medidas desse tipo, mas isso não foi cumprido na medida provisória (MP) desenhada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Essa situação levou ao adiamento da publicação da MP, quando as medidas de fato entrarão em vigor.

Na sexta-feira 26, Haddad disse que a medida não é de longo prazo e foi desenhada para conter o fechamento de fábricas automotivas e dar fluxo aos estoques. “Estou falando de um programa que vai durar de três a quatro meses, não de uma coisa estrutural, mas que pode segurar o fechamento de plantas nessa transição”, comentou Haddad, em entrevista à GloboNews.

Alckmin teve de recuar

A ideia inicial de Alckmin era lançar as medidas em um anúncio completo na quinta-feira, mas acabou se tornando uma reunião fechada entre Lula, ministros e representantes do setor automotivo, porque a MP não está pronta.

Ao listar as ações numa entrevista à imprensa, o vice-presidente não deu detalhes como a duração e o custo das medidas, porque isso não fora amarrado previamente com a equipe técnica.

Uma primeira versão da MP chegou a prever que a renúncia de receitas decorrente da redução dos impostos seria compensada com o aumento das vendas de carros. Mas essa projeção não pode ser usada como compensação para efeitos da LRF, e a MP foi barrada na área jurídica. O governo então optou por um anúncio improvisado.

O corte de impostos pode ter um custo de até R$ 1 bilhão se o programa durar até o fim do ano, de acordo com integrantes da Fazenda. Caso seja menor, por quatro meses, o custo ficaria em cerca de R$ 560 milhões, segundo estimativas preliminares. (Revista Oeste)

O almoço de Lula e Alexandre de Moraes

O presidente Lula e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), almoçaram na quarta-feira 24 no Palácio do Planalto para a acertar a escolha dos novos ministros do TSE, informou nesta sexta-feira, 26, a coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo.

Segundo a colunista, há semanas Moraes pretendia marcar um encontro com Lula, mas o presidente se esquivava. O ministro passou a se queixar junto a interlocutores do Planalto e do Judiciário que o presidente não o atendia.

No casamento do filho do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão, no último dia 13, Moraes disse que tentava uma conversa com Lula havia dois meses, de acordo com a colunista. Com mais esse recado recebido, o petista aceitou receber o poderoso ministro do STF, mas impôs uma condição: não falar sobre a vaga a ser preenchida no Supremo pela aposentadoria de Ricardo Lewandowski, no início de abril.

Lula pretende nomear seu próprio advogado, Cristiano Zanin. Moraes, no entanto, tem outra indicação: o ministro Salomão, do STJ. Como deve contrariar Moraes em relação à vaga no STF, o presidente fez uma deferência ao ministro responsável pelos inquéritos das fake news, das “milícias digitais” e dos atos de 8 de janeiro, nomeando seus dois indicados para o TSE.

Os dois indicados de Moraes, nomeados na última quarta-feira, são Floriano de Azevedo Marques e André Ramos, ambos advogados e professores da Universidade de São Paulo, onde Moraes também leciona. Com a escolha dos favoritos de Moraes, o presidente preteriu as duas mulheres indicadas pelas ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber. (Com Revista Oeste e O Globo)

Comissão tira poderes do Meio Ambiente promovidas pelo governo Lula


Aprovada na quarta-feira 24 pela Comissão Mista, a mudança na Medida Provisória (MP) 1.154/23 idealizada para reorganizar a estrutura do governo Lula, tira do Ministério do Meio Ambiente (MMA) — pasta de Marina Silva (foto) — o controle sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Durante sua campanha, o então candidato Lula defendeu a ideia de que importância do documento deixasse o Ministério da Agricultura, onde estava alocado desde a eleição do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Em seu segundo dia de governo, o atual presidente devolveu o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), que faz a gestão do Cadastro, ao Ministério do Meio Ambiente. Desde então, diferentes frentes rurais trabalham para que o governo reedite o organograma e o órgão volte à administração da pasta anterior. De acordo com o texto, o CAR passaria ser prerrogativa do Ministério da Gestão, comandado por Esther Dweck.

O relatório traz alterações não apenas na pasta de Marina Silva, como também desfaz mudanças promovidas por medidas provisórias implantadas nos primeiros dias depois da posse. De acordo com o relator, o deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), o texto aprovado foi resultado de um equilíbrio possível para garantir a continuidade das políticas públicas do atual governo.

Sob a tutela do MMA, o Serviço Florestal Brasileiro recebeu a função de reativar o CAR como uma espécie de documento de “monitoramento do desmatamento”, além de servir para supostamente combater grileiros e monitorar terras públicas ou indígenas. 

Mudança é derrota de Marina para o próprio governo

A mudança implica uma derrota para Marina Silva,que discute com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. Durante audiência na Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, Marina afirmou que vai trabalhar com os deputados para evitar que a mudança aconteça, e classificou a mudança como “erro estratégico”.

O texto agora seguirá para o plenário da Câmara dos Deputados e, posteriormente, para o plenário do Senado. (Revista Oeste)

O apelido de Janja no Congresso


Governistas do Congresso Nacional deram o apelido de “presidenta” à primeira-dama Janja, informou o jornal O Estado de S. Paulo nesta quinta-feira, 25. Isso porque a influência da petista sobre as decisões de Estado é cada vez maior. Uma delas ocorreu após uma reunião com Lula.

Um ministro dirigiu-se ao Planalto para relatar ao presidente dificuldades de articulação com o Parlamento. Ao fim da reunião, Janja despediu-se do ministro com um aviso: “Não traga mais problemas para o presidente”.

Aliados de Lula entenderam que, quando vierem recados assim, um ministro não tem outra alternativa a não ser atender.

Um livro sobre a primeira-dama a descreve como uma pessoa “em busca de holofotes”. Dividido em nove capítulos, o livro traça um perfil de Janja, da época da militância na juventude, quando se filiou ao PT, aos 17 anos, aos primeiros meses do terceiro mandato de Lula. Além de entrevistas e de pesquisa dos autores, o livro cita reportagens da imprensa e publicações da primeira-dama nas redes sociais.

No prefácio, os autores afirmam que não se trata de uma biografia completa da socióloga, mas que a proposta é “revelar quem é Janja” para além da imagem “que o PT construiu para ela”. Eles citam pedidos de entrevistas declinados e “rígido controle de acesso” à primeira-dama. (Revista Oeste)

Deputados bolsonaristas pedem que Moraes censure Folha e Globo


Um grupo de 19 deputados do PL alinhados a Jair Bolsonaro pediu que o ministro Alexandre de Moraes (foto), do STF, censure a Folha de S. Paulo e o grupo Globo e que ambos sejam incluídos no inquérito das fake news. 

No requerimento, os parlamentares usam decisão do próprio magistrado que determinou à Polícia Federal a instauração de um inquérito para investigar dirigentes do Google e do Telegram envolvidos nas campanhas críticas ao PL das Fake News.

Os deputados bolsonaristas querem que seja proibida a “veiculação de quaisquer textos, anúncios e informações que influenciem a opinião pública acerca do PL nº 2.630” e que haja a “determinação de oitiva dos representantes legais das referidas empresas perante a Polícia Federal”.

No caso da Folha, os deputados mencionam textos de opinião e um editorial intitulado “PL da discórdia”. O texto dizia que “um paradoxo notável acompanha as discussões sobre o projeto 2.630/2020, que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, apelidado de ‘PL das Fake News’: o debate transcorre de forma tardia e açodada ao mesmo tempo”.

Entre os signatários da petição estão os deputados Assinam a petição os deputados do PL Mario Frias, Luiz Philippe de Orleans Bragança, Carla Zambelli, Bia Kicis, André Fernandes de Moura, Coronel Meira, Delegado Caveira, Cabo Gilberto Silva, Dr. Jaziel, Delegado Fabio Costa, Coronel Chrisóstomo, Cabo Junio, Delegado Éder Mauro, José Antonio dos Santos Medeiros, Capitão Alden, Daniel Freitas, Sargento Gonçalves, Delegado Paulo Bilynskyj e Gilvan da Federal. (O Antagonista)

Oposição cria inédita subcomissão de combate à censura na Câmara


Deputados federais de oposição criaram, na quinta-feira (11), uma subcomissão focada no “combate à censura” no país. Os trabalhos serão exclusivos de apoiadores de Jair Bolsonaro: todos os cinco titulares da subcomissão são do PL. Dos três suplentes, dois são do partido do ex-presidente.

Integram a subcomissão Gustavo Gayer (GO; foto), que irá presidir os trabalhos; Nikolas Ferreira (MG), que será o relator; Filipe Barros (PR); Júlia Zanatta (SC) e Mário Frias (SP). São suplentes Amália Barros (MT); Filipe Martins (TO) e Delegado Fábio Costa (PP-AL). Os trabalhos são vinculados à Comissão de Comunicação.

Gayer disse que a instalação da comissão ocorre em um momento em que há uma “força tentando tirar de nós a liberdade da expressão, instaurar no Brasil um regime da censura, com uma maquiagem de defesa da democracia”. Já Filipe Barros comparou o cenário brasileiro ao de países com mídia estatal controlada, como China e Venezuela.

Após a instalação, a subcomissão abriu uma audiência pública, para que jornalistas e comentaristas conservadores comentem casos de censura. (O Antagonista)

PGR não vê crime em fala de Nikolas Ferreira sobre mulheres trans


A PGR emitiu parecer nesta sexta-feira (26) pela rejeição de pedidos de investigação contra o deputado Nikolas Ferreira (PL; foto) por discurso em plenário no Dia Internacional da Mulher, em março, com ataques a mulheres trans.

A procuradora Lindôra Araujo, que assina o parecer, argumenta que a fala é protegida pela imunidade parlamentar e que ela “independe do teor do discurso”.

A deputada Erika Hilton (PSOL), que é mulher trans, tinha pedido a inclusão de Nikolas no inquérito das fake news e a suspensão de suas redes sociais. (O Antagonista)

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Farra na Corte

De Carla Zambelli, no Twitter:

"Advinha quem é o 'campeão' em torrar o dinheiro do povo? Haddad lidera, seguido por Luiz Marinho, Nísia Trindade e Flávio Dino. Seguem o exemplo do chefe, claro!

Segundo a Folha de S. Paulo, juntos, estes ministros de Lula usaram aviões da FAB irregularmente 82 vezes" até agora.

Mas cadê o povo nas ruas?

 

Senado banca carrão de petista que ‘bebe’ 2km/l

Relatório de abastecimento da frota de veículos do Senado revela o abismo entre o consumo dos carrões oficiais usados pelos parlamentares. Apesar do modelo ser o mesmo, com fidelidade até da cor, a média de quilômetros por litro é bem diferente. O Nissan Sentra SL usado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), por exemplo, registrou o consumo médio espantoso de 2,43 km por litro. Considerando apenas o uso de gasolina comum, o parlamentar gastou R$1.010,41 em abril.

Veículo idêntico usado pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) é bem mais econômico: consome em média de 12,12 km por litro.

O caso de Contarato destoa até mesmo de toda a frota do Senado, que registra consumo médio de 7,17 km/l.

Somente em abril, a gastança da gasolina, bancada pelo pagador de impostos, custou R$76.409,56. (Diário do Poder)

Apoio à CPI do Abuso de Autoridade já tem 425.896 assinaturas e 144 deputados

Abaixo assinado, promovido pelo Partido Novo, apoia a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostos abusos de autoridade do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A proposta é de autoria do deputado Marcel van Hattem (RS), mas conta com outros 22 co-autores, filiados ao próprio Novo e a partidos como PL, PP e União Brasil.

O pedido já contava com 425.896 assinaturas às 09h18 desta segunda-feira (22), de acordo com a página do Novo dedicada ao abaixo-assinado. O objetivo, num primeiro momento, é obter 1 milhão de adesões.

Até agora, o requerimento de criação da CPI já conta com o apoio de 144 dos 171 necessários, cuja lista está disponibilizada na página do Novo na internet.

Na descrição, o texto diz que brasileiros enxergam o STF e o TSE “como fontes de ilegalidades, inquéritos abusivos e intimidatórios, favorecimento de alguns e perseguição de outros e de decisões motivadas por ressentimentos pessoais e desejos de vingança”.

O presidente do partido, Eduardo Ribeiro, defende a criação da comissão.

“Investigar nunca é demais. A sociedade brasileira está perdendo a confiança na Justiça. Exige um judiciário imparcial, que age de acordo com a Lei”, afirmou o político. (Diário do Poder)

Estadão afirma que ‘revanchismo’ se consolida como política do governo Lula


O jornal O Estado de S. Paulo afirma que o “revanchismo” se consolida cada vez mais como política do governo Lula. A postura da gestão petista diante da cassação do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR; foto) é citada em um editorial.

“Ante a decisão da Justiça Eleitoral de cassar o mandato do deputado Deltan Dallagnol, por supostamente não atender aos requisitos da legislação eleitoral, um lacônico ‘nada a declarar’ seria a única resposta desejável de um governo responsável e cônscio de que não há tempo a perder para congregar forças aptas a enfrentar os desafios do país”, observou o Estadão. “Mas, ao invés disso, o governo petista, como se fosse liderado por crianças pirracentas, encontrou tempo para empregar a máquina do Estado para fabricar memes tripudiando seu desafeto.”

Adiante, o Estadão constata que, em vez de “jogar água na fervura, o governo sopra a brasa”. “A euforia juvenil ante os revezes de adversários como Dallagnol sugere nervosismo e até mais: uma estratégia calculada”, disse o jornal. “O governo se inclina cada vez mais a apelar à emoção, ao passado e à polarização para justificar sua presença no Planalto como um muro de contenção à barbárie bolsonarista. Mas essa cortina de fumaça não disfarça a realidade da falta de rumo, de ideias novas e de base. Neste vácuo, o revanchismo se consolida cada vez mais como política de governo.”

Para o Estadão, também os ataques do governo Lula aos avanços alcançados na economia, como a Lei das Estatais e o Marco do Saneamento, são exemplos de sua vontade de vingança contra um Brasil que deu certo. (Revista Oeste)

Petista desequilibrado

De Joice Hasselmann, no Twitter.

"Se Lula tivesse mesmo interesse em mediar a paz teria ouvido o líder do país democrático INVADIDO — gostando dele ou não.

Lula não passa de um propagandista de Putin que repete sua ladainha mentirosa, equiparando a VÍTIMA (o povo ucraniano) ao INVASOR. 

O que Lula ganha ao transformar Putin em sua bandeira PESSOAL?"

Deltan Dallagnol: “Curitiba tem o germe da democracia”

Manifestantes saíram às ruas neste domingo (21), em Curitiba, em ato de apoio ao deputado cassado Deltan Dallagnol. Em discurso, o ex-procurador da Lava Jato se manifestou sobre a cassação e disse que “o sistema dos corruptos tem medo de quem acredita no impossível”.

“Nós não temos medo, Querem roubar nossa voz, mas vamos lutar por Justiça”, afirmou.

“Vou lutar até o fim por cada voto de vocês. Pela nossa democracia. Não estou lá por um cargo, estou lá por uma transformação, por mudança.”

Deltan também fez referência a uma fala do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e afirmou que “Curitiba tem o germe da democracia”.

Em entrevista ao Roda Viva, o magistrado, ao se queixar da atuação do ex-juiz Sergio Moro durante a Lava Jato, disse que Curitiba “tem o germe do fascismo.”

Na terça-feira, Deltan foi condenado por unanimidade com base na Lei da Ficha Limpa. (O Antagonista)

Lula ainda esbanja


Reportagem da revista Crusoé, assinada por Duda Teixeira, trata da ostentação do presidente Lula (foto). Desde que assumiu a Presidência em seu primeiro mandato, em 2003, o petista mostra que gosta dos luxos adquiridos com dinheiro público — no caso, do pagador de impostos brasileiro.

“Já no seu ato de posse, o presidente assinou o documento oficial com uma caneta Montblanc de 7,7 mil reais. Dois sofás elétricos de mais de 60 mil reais foram comprados para o Palácio da Alvorada, além de uma poltrona de 49 mil reais e uma cama de 64 mil. Viagens ao exterior têm sido tão frequentes quanto luxuosas. Em Portugal, ele usou uma gravata comprada por Janja da marca Ermenegildo Zegna, no valor de 1.092 reais. Em Londres, para onde foi para participar da coroação do rei Charles, ele se hospedou no hotel Marriott Grosvenor House em um suíte de 170 metros quadrados, cuja diária gira em torno de 37 mil reais. Para acomodar toda sua comitiva, 57 quartos do hotel foram reservados.” (O Antagonista)

Os ditadores do País