“A decisão do TSE, com base nessa fragilidade de provas e informações, foi vista por integrantes do Ministério Público, por integrantes da oposição no Congresso e pela classe jurídica como uma clara sinalização a favor do estamento político – especialmente aquele atingido por denúncias de corrupção – e uma perseguição ampla ao trabalho do Ministério Público Federal.
Colabora para esse sentimento de que há uma vingança do estamento político atingido por corrupção o fato de que Benedito Gonçalves, o relator da ação contra Deltan, ter sido citado na delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, na Lava Jato.
Segundo matéria da Folha de S. Paulo publicada nesta sexta, 19, Pinheiro relatou que conheceu Gonçalves em 2013. A conversa foi sobre as disputas judiciais envolvendo a empreiteira no Supremo Tribunal de Justiça. Gonçalves também estava buscando apoio de empresários porque pleiteava uma vaga no STF.” (O Antagonista)