Pelo menos 3,7
milhões de brasileiros deixaram a classe C e voltaram para as classes D e E
entre janeiro e novembro do ano passado, apontou estudo da economista Ana Maria
Barufi, do Bradesco, publicado pelo jornal Valor Econômico, nesta
segunda-feira.
A pesquisa foi feita com base em dados da Pnad (Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios) e da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), do
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No mesmo período, a
participação da classe C na pirâmide social do país caiu dois pontos
porcentuais, de 56,6% para 54,6%. Uma parcela dessa queda alimentou as classes
D e E, cuja participação avançou de 16,1% para 18,9% e de 15,5% para 16,1%,
respectivamente. O aumento do desemprego e a queda da renda são alguns dos
principais fatores que afetam a mobilidade social no país.
Na classe C, que concentra o maior contingente de brasileiros, estão 103,6 milhões de pessoas, com renda mensal entre R$ 1.646 e R$ 6.585. Na classe D estão famílias com renda de R$995 a
R$ 1.646 e na E, de até R$ 995. (Veja Online)
Na classe C, que concentra o maior contingente de brasileiros, estão 103,6 milhões de pessoas, com renda mensal entre R$ 1.646 e R$ 6.585. Na classe D estão famílias com renda de R$