Lideranças da oposição avaliam que o acatamento do pedido de
impeachment dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Pachoal é
o início do fim para a presidente Dilma Roussef, um caminho sem volta. A
previsão é que a partir de agora haverá uma grande mobilização das ruas e fazem
uma comparação com o processo de impeachment do ex-presidente Collor, que,
entre a manifestação do 7 de setembro em que os caras pintadas foram para as
ruas de preto, e a abertura do processo na Câmara, no dia 29, foram 22 dias.
“As ruas vão se mobilizar naturalmente a partir de agora. O
estopim foi aceso. Nós apoiamos o impeachment, que não é golpe, está previsto
na Constituição e a peça que encaminhamos através dos juristas tem elementos
muito consistentes para que a presidente Dilma seja processada. O que temos que
decidir agora, de olho na sociedade, com muita serenidade e com amplo direito
de defesa do governo, é se daremos um salvo conduto para que a presidente Dilma
cometa crimes fiscais e eleitorais, ou se daremos ao País uma nova oportunidade
de recuperar a credibilidade e governabilidade”, disse o presidente nacional do
PSDB, senador Aécio Neves (MG, foto).
“Já vimos esse filme com Collor. A variável agora é a rua”, disse o deputado Benito Gama (PTB-BA). (Com O Globo)
“Já vimos esse filme com Collor. A variável agora é a rua”, disse o deputado Benito Gama (PTB-BA). (Com O Globo)
